Preparar e distribuir a mercadoria rapidamente sem passar por um período de armazenamento prévio é um dos principais objetivos da estratégia de cross docking, muito utilizada pelo e-commerce atualmente.

Dentre os sistemas de distribuição de mercadorias, destaca-se o cross docking ou “cruzando docas”, em tradução literal. Trata-se de uma estratégia logística que colabora para reduzir ou eliminar o estoque nos casos em que determinado produto chega ao centro de distribuição e precisa ser despachado imediatamente para o cliente final, em uma redistribuição rápida.

A estratégia de cross docking é muito utilizada pelo e-commerce para atender aos consumidores cada vez mais exigentes com o tempo de entrega. Ela também afeta a forma de gerir o transporte, uma vez que os produtos desembarcados nos galpões já foram vendidos e, por isso, não são armazenados. Eles seguem por esteiras, após conferência, até os caminhões preparados para atender as regiões de abrangência da empresa.

Se bem planejado e realizado, o cross docking ajuda a empresa a reduzir os gastos operacionais e de risco de seu estoque, além de agilizar o transporte de mercadorias. Tudo isso graças ao avanço dos sistemas de informação e dos softwares aplicados à logística, que integram a cadeia de abastecimento e a tornam cada vez mais ágil.

Existem três aspectos fundamentais no cross docking:

1 – O período total de permanência do produto onde acontece o cross docking deve ser o menor possível, se possível inferior a 24 horas. Alguns prestadores de serviços de logística informam, no entanto, que as taxas de estocagem só serão cobradas se as mercadorias permanecerem até três dias no local.

2 – Após o recebimento, a mercadoria precisa ser despachada imediatamente para o veículo de saída, ou mantida em uma área de picking sem que seja estocada. O estoque não integra o sistema de cross docking.

3 – Existe a necessidade de um sistema eficaz para organizar as trocas de mercadorias e informações. Essa coordenação é importante e deve

considerar o período em que a frota alcançará o operador de cross docking, o OCD.

Os tipos de cross docking são:

Movimentação contínua

As mercadorias são recebidas pelo fornecedor e seguem para envio o mais rápido possível. Assim, a maneira tradicional de cross docking busca evitar o acúmulo de itens em estoque.

Movimentação consolidada ou híbrida

Aqui os itens são recebidos e separados. Parte deles é remetida ao cliente final e a outra parte pode ser direcionada ao estoque, a fim de combinar com as outras mercadorias que formarão pedidos completos.

Movimento de distribuição

Nesse tipo de cross docking as mercadorias são recebidas e separadas para distribuição em cargas FTL (Full Truck Load) para os consumidores. Normalmente é usado para o setor business to business (B2B).

Gostou do artigo? Apesar de o cross docking não ser conceito novo, muitas empresas estão fazendo uso dele para suprir as necessidades de uma cadeia de suprimentos omnicanal. Porém vale ressaltar que, antes de adicioná-lo às estratégias da empresa, é importante conhecer suas vantagens e desvantagens. Para saber como implantar o cross docking, clique aqui!

Conheça a Sanca Galpões. Acesse: www.sancagalpoes.com.br