O crescimento do mercado e as tendências mundiais em tecnologia para empilhadeira garantem maior agilidade nas operações logísticas.

Uma das principais e desafiadoras tarefas em armazéns e centros de distribuição é a movimentação das cargas nas prateleiras de armazenamento, carregamento e descarregamento em pátios, além do posicionamento de cargas para processos de manipulação.

Essas tarefas são executadas em muitos setores de alto desempenho, como o automotivo, o alimentício, o fármaco-químico, o de bens de consumo, de e-commerce, varejo e atacado, e vem contribuindo cada dia mais para o crescimento do mercado de empilhadeira, avaliado em aproximadamente US$ 26 bilhões em 2017. As estimativas são otimistas e apontam para a continuidade da taxa de crescimento de mais de 6,5% ao longo do período que compreende 2018-2025. A América do Norte lidera em participação de mercado.

O Brasil vem acompanhando esse crescimento: as empresas vem dando mais atenção à intralogística, buscando melhor planejamento de seus centros de distribuição e armazenagem, pisos mais resistentes, redobrando a atenção às perdas de carga e realizando estudos de operação com diferentes tipos de equipamentos, gestão de frota automatizada, entre outras ações.

Entre os tipos de empilhadeira mais usados nos centros de distribuição espalhados pelo País, destacam-se:

– Empilhadeira elétrica – Funciona com energia elétrica proveniente de baterias potentes, tem baixo nível de ruídos e é muito econômica. O modelo realiza operações sem que sejam necessárias manobras no local, com bom desempenho em espaços pequenos. Apesar de ser mais ágil, esse tipo de empilhadeira não pode operar em ambientes molhados e em pisos irregulares.

– Empilhadeira à combustão – Atualmente, os modelos desse tipo mais fáceis de serem encontrados no mercado são os movidos a gás ou diesel. Os que utilizam gás têm uma capacidade de carga superior à do modelo elétrico. Já a empilhadeira a diesel tem a vantagem de utilizar um combustível fácil de ser encontrado e com custo operacional menor, além de contar com uma das maiores capacidades de carga. Ambos os modelos, no entanto, têm alto nível de ruídos e emitem gases poluentes.

Com o aumento da procura, a empilhadeira vem sendo constantemente aprimorada, acompanhando a evolução da tecnologia. Aqui estão algumas das últimas tendências que devem transformar a empilhadeira em ferramenta cada vez mais valiosa:

1 – Tecnologia verde – Hoje, a compatibilidade com o meio ambiente é ainda mais importante para a maioria das empresas, e o foco nas tecnologias de empilhadeira verde continua em ritmo acelerado. A tecnologia de células de hidrogênio permite produzir eletricidade partindo do hidrogênio e oxigênio, com vapor de água e calor como seus subprodutos, gerando, assim, um equipamento de energia 100% limpa. Algumas empresas já estão trabalhando na adequação de modelos elétricos. Já a tecnologia de lítio-íon utiliza 50% menos energia do que as baterias de chumbo-ácido e 100% menos energia do que a empilhadeira elétrica. O risco ambiental diminui e a eficiência e economia aumentam. Elas podem ser facilmente carregadas em uma tomada comum, em apenas uma hora, e surgem para substituir as células de combustível.

2 – Automatizada – Projetada para funcionar sem operador, essa empilhadeira utiliza tecnologia de aprendizado, um software de inteligência artificial para memorizar a rota e as tarefas, ou usa sensores e trilhas no armazém para guiá-la ao longo da rota dessas tarefas. É elétrica, funciona em rede com direção automatizada e é equipada com sistemas de radar e câmeras que permitem a visualização do ambiente ao redor. A maior vantagem é que ela realiza trabalhos rotineiros, trazendo maior produtividade e menor índice de erros de posicionamento da carga, reduzindo custos e elevando os lucros.

3 – Frenagem mais inteligente – A capacidade de uma empilhadeira de parar rapidamente é fundamental para a segurança no depósito. A nova tecnologia que permite uma frenagem mais inteligente, mais rápida e suave está sendo desenvolvida. Entre as soluções, estão as válvulas hidráulicas nos freios, que melhoram muito mais a performance em comparação aos freios tradicionais. O desgaste e o índice de reparos caem abruptamente, ao passo que a vida útil torna-se mais longa.

4 – Tecnologia que facilita manobras – A capacidade de manobra da empilhadeira também está sendo melhorada. Em alguns casos, permite que os operadores cancelem o sistema de freios para completar mais facilmente as curvas em espaços apertados. Outra tecnologia que está avançando diz respeito à empilhadeira mais estreita e mais flexível para facilitar a movimentação em espaços estreitos, melhorando a operação geral do depósito.

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