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26 de novembro de 2018 | galpão logístico
O sucesso em vendas de uma empresa não depende apenas da qualidade e da aceitação de seus produtos, mas também do bom andamento de todos os serviços logísticos que garantem a boa experiência de compra ao cliente.
Os objetivos dos serviços logísticos resumem-se basicamente em entregar o produto certo na quantidade certa, dentro do tempo de entrega solicitado, na condição certa (sem avarias) para o cliente certo, no local especificado e a um custo aceitável.
Esses serviços envolvem diversas atividades. Elas variam desde a produção, passando pelo transporte e armazenagem, até a chegada ao consumidor final. Entender como funciona todo esse mecanismo é fundamental para uma operação ágil e objetiva.
Processo que envolve a gestão e o controle dos materiais, a mão-de-obra e as informações no processo produtivo. Começa pela previsão da demanda e, posteriormente, na estimativa da produção adequada para atender os clientes de forma qualitativa e quantitativa. Tem por objetivo tornar os processos operacionais e todos os serviços logísticos mais eficientes.
Trata-se do espaço destinado a manter e conservar o estoque. Para defini-la, os estudos contemplam a localização, as dimensões do espaço e até mesmo a possibilidade de climatização local. A escolha do melhor lugar para o Centro de Distribuição também é importante para aperfeiçoar os serviços logísticos e deve considerar rotas de saída, proximidade com os clientes e modais de transporte, tributação, pedágios e o aluguel de galpões.
Toda empresa precisa controlar bem o seu estoque, organizando os produtos em quantidade suficiente para suprir o atendimento aos clientes, facilitando o controle dos pedidos e os relatórios de compra e venda. Essas rotinas afetam diretamente os resultados comerciais e os serviços logísticos, já que existem muitas formas de se transferir estoque. Quando o cliente está longe, por exemplo, e não pode adaptar-se à entrega em pequenos lotes, é comum a utilização estratégica do estoque em um galpão próximo a ele. Porém se o sistema de transporte não consegue cumprir prazos de coletas e entregas, automaticamente o estoque sofrerá com essa ineficiência.
Esse item é responsável por até dois terços dos custos com serviços logísticos. Por isso, garantir seu bom funcionamento assegura a produção, a distribuição e a comercialização dos produtos. A área define o planejamento de rotas e a gestão de ocorrências. As rotas otimizadas levam em conta os pontos de entrega, o caminho total a ser percorrido, os gastos com o combustível e pedágio, entre outras variáveis. Para o sucesso desse serviço, é necessário avaliar e melhorar a cadeia logística e as opções disponíveis. Entre os principais modais, estão o rodoviário, que responde por 76% de toda a logística brasileira; o ferroviário, para cargas maiores, mas sem flexibilidade de rotas; o aéreo, mais rápido e para grandes volumes urgentes; o aquaviário, para grandes volumes e grandes distâncias; e o dutoviário, que usa meios subterrâneos ou submarinos para transporte de produtos líquidos e gasosos.
Garantir o planejamento estratégico e a agilidade da operação de transporte e armazenamento, entre outras funções, é atividade da grande aliada de gestão de serviços logísticos, a Tecnologia da Informação (T.I). É graças a ela que softwares e hardwares são amplamente utilizados. A integração promovida pelas ferramentas tecnológicas oferece ganho de tempo e produtividade para as empresas, incentivando os gestores e colaboradores a se dedicarem ao planejamento estratégico.
Nessa área, que pode ser considerada uma evolução dos serviços logísticos, o olhar para os parceiros de negócios (fornecedores, transportadoras, centros logísticos) se amplia com o objetivo de alcançar a integração entre eles para promover eficiência nos processos e garantir a satisfação dos clientes e a sua fidelização. Com essa gestão, todos os envolvidos naquela cadeia de abastecimento trabalham de maneira integrada, aumentando a eficiência e a competitividade do grupo.
Trata-se do retorno de um produto à empresa, conceito que surgiu nas ultimas décadas e que não é necessariamente negativo. Esse tipo de serviço logístico pode acontecer com objetivos variados, como pós-venda (peças erradas ou com defeito) e pós-consumo (produtos para troca), e também é uma maneira de ajudar o negócio a se desenvolver. Sua prática, no entanto, pede análise criteriosa da relação entre custo e benefício.
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