Quem já perdeu vendas por não ter o produto sabe da importância de um bom controle de estoque. A ação é considerada estratégica frente à acirrada competição do mercado.

Ter o produto certo para atender ao cliente na hora certa, hoje em dia, não tem preço. Não é sem motivo que o controle de estoque é essencial para o sucesso da empresa. A gestão aprimorada dessa área, em qualquer modelo de negócio, garante que não haja falta nem excesso de produtos armazenados, o que pode gerar gastos desnecessários, diminuir a margem de lucro e impactar os cálculos de operação da empresa.

O controle de estoque, portanto, não apenas informa a quantidade exata de cada item no armazém, como diminui e evita erros, furtos, quebras e prazos de validade vencidos. Para o cliente, todo esse cuidado fortalece a imagem da empresa, que passa a ser reconhecida pela organização, credibilidade e fidelidade.

Entre os métodos de controle de estoque, estão o PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair), o UEPS (último a entrar, primeiro a sair), Custo Médio (média ponderada móvel), Just in Time e Curva ABC.

Destacamos 7 principais dicas para um controle de estoque eficiente que leva à otimização dos processos e a uma gestão mais segura dos bens:

1 – Conheça a fundo os diferentes métodos de controle de estoque

O estoquista precisa ser experiente, deve aprofundar os conhecimentos sobre as metodologias de controle de estoque e optar pela que melhor se adapta à realidade da empresa. Há um post no blog que explica melhor esses métodos de controle de estoque.

2 – Registe todas as entradas e saídas

Todo movimento deve ser anotado, de preferência em um sistema informatizado especializado, que organiza os detalhes dos produtos e minimiza as falhas. Esses sistemas geralmente contam com alertas para a validade de perecíveis ou regras do método de estoque escolhido. A requisição de saída deve acompanhar qualquer retirada de produto.

 3 – Contabilize o inventário

Analise cuidadosamente o fluxo de mercadorias em um relatório. Esse material ajuda no controle e na organização da empresa. Na verdade, essa é uma exigência contábil para a apuração dos estoques e o cálculo preciso dos custos, que são levados em conta na formação dos preços das vendas. Aproveite a oportunidade para rever a distribuição do espaço e reorganizar o layout de forma a facilitar a movimentação interna. Implantar um inventário rotativo também é boa pedida para o controle de estoque: com alguns itens escolhidos e contados diariamente, é possível acompanhar melhor e apurar as diferenças e suas causas.

4 – Estabeleça processos

Definir rotinas claras, como a de atualização de status do produto e atualização do estoque, é ação fundamental para evitar falhas. Para que tudo funcione, o ideal é envolver e treinar a equipe, a fim de que todos saibam agir corretamente, com responsáveis designados para cada ação.

5 – Integre a operação

Se há controle de estoque, também deve haver controle de vendas. A integração traz maior sinergia e informações importantes, como a identificação dos produtos com maior e menor saída, bem como a frequência com que cada item deve ser reposto. Essa sinergia pode chegar à área de Marketing, permitindo a realização de promoções.

6 – Escolha dos fornecedores

O bom controle de estoque também depende de fornecedores atentos aos prazos e às quantidades solicitadas. A negociação, hoje em dia, pede fornecedores flexíveis e ágeis na entrega das mercadorias, quesitos tão importantes quanto preço e qualidade dos produtos. Afinal, ninguém quer deixar de entregar um produto de alta rotatividade porque não chegou ao estoque.

7 – Reabastecimento correto

Deve ser programado com base em previsões de consumo de cada item e negociado com os fornecedores. Um histórico de entrada e saída ajuda a criar uma projeção do volume de vendas. Isso também se aplica aos produtos sazonais, que vendem mais em um período determinado e devem ser reabastecidos com base na demanda existente. Dar prioridade à compra dos produtos mais populares é boa forma de não perder vendas.

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