Conhecer os diferentes tipos de empilhadeiras fará diferença em um centro logístico e na conservação do piso. Uma infraestrutura com materiais e equipamentos adequados é responsável por otimizar o tempo e o trabalho na operação logística, principalmente na gestão de estoques.

Como a movimentação de grandes quantidades de materiais é intensa, a operação logística precisa dispor dos tipos certos de empilhadeiras, como as especiais para estocagem ou contrapeso. Conheça as mais utilizadas e confira a que pode se adequar ao seu galpão.

Tipos de empilhadeiras: especiais para estocagem e contrapeso

Empilhadeiras trilaterais, a mais indicada para estocagem em corredores estreitos

Geralmente, o padrão de largura dos corredores estreitos é 2,70 m. Essa medida exige que uma empilhadeira tenha uma estrutura porta-pallets e também separe pedidos. A mais indicada para corredores estreitos é a trilateral, com garfos que giram 90 graus em qualquer direção, e deslocamento transversal de lado a lado.

Este modelo possibilita que o operador conduza a empilhadeira trilateral pelo corredor estreito com a carga voltada para frente. Depois, ele consegue inserir a carga no local de estocagem correto, elevando-a até a altura desejada. Os garfos, então, são deslocados na transversal e em toda a sua extensão para depositar a carga. Para a empilhadeira seguir em frente, os garfos voltam à posição inicial.

As empilhadeiras trilaterais exigem um piso com planicidade e nivelamento perfeitos para que não haja problemas no transporte dos produtos e a trajetória retilínea deste tipo de empilhadeira não seja prejudicada.

Por isso, antes de pensar em alugar um galpão como os da Sanca Galpões, confira se o piso de concreto é adequado para a sua operação logística e se suporta a movimentação constante de empilhadeiras, o que é importante na conservação de diversos tipos de empilhadeiras.

Empilhadeiras de mastro retrátil podem girar em espaços limitados, facilitando o estoque

Um dos tipos de empilhadeiras que podem ser utilizadas com sucesso em um galpão com corredores estreitos é a do tipo mastro retrátil. Como elas não precisam de um grande contrapeso, podem girar facilmente em espaços menores.

Um mastro retrátil se estende na frente da empilhadeira, proporcionando estabilidade. Contudo, dependendo da configuração da estocagem no armazém, esse tipo de empilhadeira pode não conseguir se aproximar muito da estrutura porta-pallets, prejudicando a inserção e a retirada de cargas.

Para contornar esse contratempo, algumas empilhadeiras de mastro retrátil contam com um pantógrafo (mecanismo telescópico) que ajuda os garfos a alcançarem, de forma mais assertiva, os locais de estocagem.

Empilhadeiras a contrapeso com combustão interna

A empilhadeira a contrapeso com combustão interna é um dos tipos de empilhadeiras que podem utilizar combustíveis como gasolina, diesel, gás propano líquido ou gás natural comprimido. O mais comum em empilhadeiras empregadas dentro do galpão é que o combustível seja gás natural. Já as que são usadas no lado de fora são “alimentadas” com diesel ou gasolina. Mesmo que o reabastecimento seja rápido, uma desvantagem é a quantidade de vezes que precisa ser feito.

Empilhadeiras a contrapeso do tipo elétrico

O uso de grandes e pesadas baterias de chumbo ácido para fornecer energia a este tipo de empilhadeira proporciona, ainda, uma parte de seu contrapeso e as torna ideais para uso interno. Mesmo custando mais do que uma empilhadeira a combustão interna, seus valores de recarga e manutenção são bem menores. Outras vantagens de seu uso são a não emissão de poluentes, a operação silenciosa e a pouca necessidade de recarga. Uma empilhadeira elétrica pode ficar oito horas operando com uma carga!

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