10 de novembro de 2020 | 

Quais são os principais sistemas de gestão de estoque?

Sistemas de gestão de estoque tornam o trabalho mais eficiente, eliminam os erros humanos e agilizam as vendas. Quer saber quais são eles? Acompanhe o artigo.

 

Ao procedimento utilizado para registrar, fiscalizar e gerir a entrada e a saída de mercadorias e produtos, seja em uma indústria, seja no varejo, dá-se o nome de controle ou gestão de estoque. Trata-se de uma atividade que necessita de planejamento e prática eficientes, de preferência com o uso da tecnologia para evitar erros, otimizar o tempo e elevar a produtividade.

 

Contar com sistemas de gestão de estoque é decisão que repercute de forma positiva no atendimento ao cliente, porque evita que faltem itens para atender as demandas tanto da produção quanto das vendas. Por isso o controle deve ser usado para matéria-prima, matérias produzidas e mercadorias vendidas, acompanhando sempre a movimentação dos itens.

 

A despeito do porte da empresa, é válido afirmar que todas necessitam de bons sistemas de gestão de estoque para manter a competitividade. Eles deixam firme o controle da entrada e saída de produtos, garantindo o equilíbrio no armazém – sem excesso nem falta de itens – e a boa imagem da companhia no mercado.

 

Vale ressaltar que a gestão de estoque está diretamente ligada a outras áreas da empresa, como compras, vendas, gestão financeira e de frota e marketing. Envolve o planejamento e o controle do fluxo de mercadorias, desde o cadastro de produtos até a emissão da nota. Com os sistemas de gestão de estoque é possível reduzir custos inclusive com furtos, quebras e validade dos produtos.

 

Destacamos 7 ferramentas e métodos que compõem os sistemas de gestão de estoque:

 

1 – Sistema de Gestão Empresarial (ERP)

 

Ferramenta popular que integra todos os setores, otimiza o fluxo das informações da empresa e ainda permite a aquisição de módulos e a customização. Confere mais agilidade e eficiência aos processos operacionais e administrativos e funciona a partir de um banco de dados centralizado, que permite cruzamentos de informações e a criação de indicadores para a melhor definição da relação entre oferta e procura.

 

Esse sistema de gestão de estoque mantém o equilíbrio de itens para suprir a demanda. Com informações confiáveis em mãos, o gestor passa a ter melhor poder de negociação dos produtos e condições para elaborar campanhas com melhor rentabilidade ou até para eliminar o estoque, caso a demanda por determinado item vier a cair.

 

2 – Sistema de Gestão de Armazenagem (WMS)

 

Aqui, o posicionamento das mercadorias no estoque é feito de acordo com o método escolhido para a saída dos produtos, qualquer que sejam, o que prioriza os embarques e otimiza todo o processo. Um bom sistema WMS permite automatizar todas as operações envolvidas em tempo real, garantindo mais produtividade na gestão logística da empresa.

 

3 – Método Just in Time (“no momento certo”)

Aplicado na gestão de estoque, o método ajuda a reduzir seus níveis mantendo apenas o essencial, em quantidade certa para suprir a demanda rapidamente. Assim, os itens ou materiais chegam quando são necessários, evitando acúmulo. Para que tudo dê certo, no entanto, é preciso manter um bom alinhamento com os fornecedores, pois em caso de atraso o impacto pode ser grande na produção ou na entrega, o que pode abalar a imagem da empresa. O maior valor do método está no fato de reduzir custos com o estoque e minimizar as perdas por perecibilidade, por exemplo.

4 – PEPS (Primeiro que Entra Primeiro que Sai)

 

Com esse método, os produtos que chegaram primeiro ao estoque devem ser vendidos primeiro, enquanto os mais recentes vão para o final da prateleira. A estratégia é boa para mercadorias perecíveis como alimentos, pois garante que os prazos de validade mais próximos de expirar sejam vendidos primeiro, evitando que estraguem antes mesmo de serem entregues ao consumidor. Nesse caso, o preço de custo é baseado em cada unidade em vez da média de todas elas, o que torna possível diferenciar ainda mais o preço de venda. Dentre outras vantagens do método, destacam-se a redução do giro do produto, a garantia de que os clientes receberão os produtos com maior distância da data de vencimento e o aumento na qualidade do controle de estoque.

 

5 – UEPS (Último que Entra Primeiro que Sai)

 

O método caminha na lógica oposta ao PEPS (Primeiro que Entra Primeiro que Sai): os produtos mais recentes são os primeiros a serem vendidos. A estratégia não é recomendada para produtos perecíveis, mas pode ser usada para os mais duráveis. Nesse caso, o valor do estoque é calculado com base no preço dos produtos mais novos, conforme a última entrada.

6 – Sistema automatizado de SRM

Otimiza o relacionamento com fornecedores e é considerado importante sistema de gestão de estoque. Ajuda a integrar o fluxo de informações da gestão da cadeia de suprimentos e aprimora os processos relacionados à aquisição de bens e serviços, à realização de inventários e aos materiais de processamento. Além disso, contribui para reduzir os gastos de produção, aumentar a qualidade dos resultados e diminuir o custo do produto final. O sistema permite ainda dividir as compras por categorias, delimitar critérios de escolha de fornecedores e acompanhar seu desempenho.

7 – Código de Barras

 

O código de barras é mais um recurso para controle de estoque. Contar com um código e um leitor específicos, integrados a um sistema de gestão de estoque, como o ERP, por exemplo, colabora e muito para que a entrada ou a saída da mercadoria seja registrada diretamente no sistema e as quantidades, atualizadas em tempo real a cada leitura.

 

Isso ajuda a padronizar processos para garantir um gerenciamento mais eficiente da cadeia de suprimentos, permitindo a identificação dos itens entre diversas empresas. Em geral, o leitor informa a origem da licença do código de barras, o número de referência do produto e o dígito verificador. Com o código de barras em cada produto, o equipamento efetua a contagem de itens, facilita o trabalho e evita erros no gerenciamento do estoque.

 

Na verdade, hoje existem diversos sistemas de gestão de estoque à disposição. A escolha do mais adequado vai depender de alguns fatores, entre eles: tipo de negócio, tamanho da empresa, necessidades específicas e o grau de informatização. No mercado, há softwares adequados para todo tipo de operação, desde os que realizam controles mais simples até os sistemas complexos, indicados para as grandes companhias. Vale pesquisar o que melhor se adapta à sua empresa.

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