4 de abril de 2019 | 

Índice de eficiência logística de estoque

O sucesso da estratégia das empresas, principalmente de e-commerce, é diretamente proporcional ao investimento que dispensam à eficiência logística de estoque.

Falar em movimentação de estoque é o mesmo que abordar a movimentação das aplicações de dinheiro em um banco. O estoque é o ativo da empresa e, como tal, requer cuidados, pois os produtos armazenados impactam diretamente nos resultados. Para que eles sejam sempre positivos, uma gestão criteriosa se faz necessária. Nesse sentido, trabalhar com índices de eficiência logística de estoque é o melhor caminho para alcançá-la.

Monitorar os resultados é ação essencial, porque corrige falhas, melhora as tarefas e colabora nas tomadas de decisões. Trata-se de um investimento que ajuda a manter o estoque equilibrado e pronto para atender à demanda. Afinal, um controle ineficiente dessa área pode facilitar desvios e fraudes. A falta de padronização dos itens, por sua vez, pode levar a compras em duplicidade.

Entre os melhores exemplos de empresas que apresentam grande eficiência logística de estoque estão, claro, a Amazon. Ela oferece grande número de produtos em seu site, acessado por milhares de pessoas. A priorização pela redução do prazo de entrega e pelo uso da análise de dados para compreender e antecipar as demandas dos clientes é prática corriqueira da empresa.

A Unilever é outro exemplo com a criação de Centros de Excelência, de onde todos os processos de distribuição, transporte e armazenagem são coordenados, sempre adaptados à realidade e ao cliente local. Já a Netshoes ampliou sua estrutura de distribuição para realizar entregas rápidas, dando prioridade ao fácil acesso a importantes rodovias. Além disso, a empresa investe na adoção de etapas enxutas e simples, preparando pedidos em até duas horas.

A seguir, destacamos 8 dicas para garantir a eficiência logística de estoque da sua empresa:

1 – Contabilize o inventário: contabilizar os itens armazenados é o primeiro passo para controlar a organização do estoque. A ação pede análise do fluxo de mercadorias e um relatório consistente para amparar os processos seguintes de controle e organização.

2 – Procure prever a demanda: identifique corretamente a demanda de cada produto, considerando as variações acarretadas pela sazonalidade do mercado, para manter o estoque longe do exagero ou da escassez de itens.

3 – Conheça o nível médio de estoque: esse indicador traz dados relevantes para a melhor regulagem de entradas e saídas e é um dos mais importantes para a eficiência logística de estoque. Para calculá-lo, basta dividir a quantidade em estoque pela demanda média diária. O resultado deve ser comparado com a possibilidade de reposição de produtos pelos fornecedores.

4 – Considere o OSA: o indicador OSA (On Shelf Availability) mostra a disponibilidade de um produto na prateleira. De igual modo, ajuda a identificar os motivos das faltas e a saber quanto dinheiro é perdido devido à indisponibilidade. São informações importantes para a gestão e distribuição das mercadorias rumo à eficiência logística de estoque.

5 – Atente-se para o ponto de pedido: esse indicador serve para orientar a gestão de estoque sobre o momento em que é necessário realizar um novo pedido ao fornecedor, de modo a impedir o desabastecimento. O cálculo é dado pela análise entre consumo médio x tempo de reposição x estoque de segurança.

6 – Observe avarias e extravios: esse item pode ser analisado somando os gastos com as avarias e os extravios, os danos absolutos. Outra maneira válida é usar o número de entregas prejudicadas dividido pela quantidade total de entregas, multiplicado, em seguida, por 100. Esse cálculo fornece um percentual proporcional à quantidade de serviço da companhia. O ideal é que os dois números sejam acompanhados mensalmente, sempre em busca de redução.

7 – Calcule o tempo do ciclo do pedido: é o tempo que um pedido leva para ser concluído, do momento em que é inserido no sistema até o momento em que é recebido pelo cliente final. O cálculo é importante, pois nem sempre os atrasos nas entregas são de responsabilidade do transporte. Assim é possível identificar os problemas e criar ações para minimizar ou eliminar os impactos negativos.

8 – Avalie a taxa de retorno: esse indicador está ligado à logística reversa. Essa taxa aponta a quantidade de produtos vendidos e que efetivamente saíram do estoque, mas que retornaram devido à logística reversa. O cálculo é feito dividindo o número de itens retornados pelo número de itens vendidos, multiplicando o resultado por 100. O ideal é que o número se aproxime do zero, já que todo retorno implica custos logísticos extras para a empresa. Outro motivo forte para acompanhar esses números é que alguns desses produtos devem integrar novamente o estoque, o que impacta no dimensionamento correto.

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