30 de julho de 2019 | 

Como a Amazon entrega no Brasil?

Com o crescimento estratégico no Brasil, a Amazon investe em Centro de Distribuição e utiliza a parceria com transportadores e os Correios para realizar entregas.

A Amazon se destaca entre os maiores varejistas online do mundo, e grande parte do sucesso da companhia está nas entregas rápidas e seguras que realiza, surpreendendo seus clientes. Com um processo logístico altamente eficaz, ela é capaz de realizar entregas físicas em tempo recorde.

Porém, tudo tem seu preço. As despesas da Amazon mundial com entregas subiram 27% no ano passado, o que representa algo em torno de U$ 27,7 bilhões. Por isso, a companhia vem expandindo sua capacidade para depender menos de prestadores de serviços como a FedEx, nos EUA, por exemplo. Assim, ela vem experimentando serviços de frete marítimo, táxis, bicicletas e até drones, que entregam os pedidos em até duas horas!

Além disso, com estoques posicionados estrategicamente, a gigante investiu também em frota própria para transportar as mercadorias e está de olho em startups de veículos autônomos, em veículos elétricos e até skates com propulsão elétrica para esse trabalho.

No Brasil, a Amazon começou vendendo livros eletrônicos, em 2012. Somente dois anos depois é que ela passou a vender livros físicos, mantendo a política do avanço com cautela e se preparando para entrar nos demais segmentos do varejo. Em 2017, a empresa assumiu o mercado de eletrônicos e começou a montar uma operação própria de distribuição e logística para produtos vendidos diretamente por ela em seu site e a negociar um galpão para instalar um grande centro de distribuição.

Geralmente, a Amazon utiliza transportadoras terceirizadas para enviar produtos e desenvolve parcerias conforme as estruturas crescem e os processos melhoram. Ela busca sempre administrar o desempenho, otimizar custos e negociar contratos com o objetivo de proporcionar a melhor experiência de compra para os clientes.

O que acontece com todas as empresas dessa área no País é que os desafios diários no campo da logística de entrega são bem grandes e, com a Amazon, não deve ser diferente, principalmente se o sistema de transporte for feito quase que exclusivamente por caminhões, pois muitas das estradas ainda não contam com a devida pavimentação. Além disso, a preocupação com a segurança é constante.

Há informações de que, no fim do ano passado, a Amazon estava com um projeto piloto de logística para transporte de mercadorias no Brasil em parceria com uma startup de transporte que pretende usar caminhões à prova de balas para entregas de alto valor, como os eletrônicos, visando melhorar essa atividade, inclusive, no que diz respeito à capacidade ociosa.

Em janeiro de 2019, a Amazon anunciou o início das operações de seu novo centro de distribuição em São Paulo, com 120 mil novos itens para atender diretamente o consumidor final. Antes, as vendas seguiam o modelo market place. Entre as novidades, destaca-se a possibilidade de entrega rápida em até dois dias.

Os consumidores passaram a contar com diversas opções de frete padronizadas pelo site, em funcionamento parecido com o do e-commerce norte-americano, com diversos prazos de entrega oferecidos para cada compra e o trabalho de transportadoras parceiras, bem como do serviço dos Correios.

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